Os cães farejadores começaram a ser usados no final da década de 60, para auxiliar o exército americano a identificar substâncias tóxicas, como heroína.
Para ser um cão farejador é preciso, além de ter um super olfato, ter temperamento curioso e persistente. As raças que mais se destacam por essa personalidade, são: Labrador, Golden Retriver, Pastor Alemão e Pastor Belga.
O adestramento começa quando o filhote tem apenas 2 meses, no canil da Polícia Federal. Nesse período eles passam por um curso de socialização e aprendem comandos básicos.
O treinamento oficial, começa depois que o cão completa 1 ano de idade e somente à partir daí ele tem contato com substâncias tóxicas. Essas substâncias são adicionadas dentro de tubos de PVC, bolsas impermeáveis ou mangueiras de borracha, que simulam seus próprios brinquedos.
O próximo passo é aumentar gradativamente o grau de dificuldade dos treinamentos, incentivando o cão a procurar os brinquedos escondidos e até camuflar o odor das substâncias com alho ou cebola, por exemplo.
Assim que o cãozinho estiver craque, ele entra em campo e atua verdadeiramente como um cão farejador.
A rotina de trabalho é composta por 50 minutos de atividades e 50 minutos de descanso, evitando o desgaste do animal.
Os cães farejadores trabalham em média até os 10 anos de idade.
É importante ressaltar que, em hipótese alguma, os cães têm contato com substâncias tóxicas, nem durante os treinamentos e nem durante as atividades.