A leishmaniose é uma doença grave que afeta cães em diversas regiões e requer atenção especial de todos os tutores. No Hospital Veterinário CãoBoy, observamos a importância de compartilhar informações precisas sobre essa enfermidade, especialmente durante os períodos de maior incidência.
A leishmaniose visceral canina (LVC) é uma doença infecciosa causada pelo protozoário Leishmania infantum. Ela é transmitida pela picada de mosquitos flebotomíneos infectados, conhecidos popularmente como mosquito-palha ou birigui. Essa enfermidade afeta principalmente o sistema imunológico dos cães, podendo comprometer órgãos vitais como fígado, baço e rins.
Os sinais clínicos da leishmaniose podem variar significativamente, e alguns cães podem ser portadores assintomáticos. Entre os principais sintomas estão:
·Lesões na pele, principalmente no focinho e orelhas
·Perda de pelo, especialmente ao redor dos olhos
·Crescimento anormal das unhas
·Emagrecimento progressivo, mesmo com apetite normal
·Apatia e diminuição das atividades físicas
·Aumento do volume dos linfonodos
·Problemas renais (aumento da sede e da frequência urinária)
·Problemas oculares, como conjuntivite e uveíte
·Hemorragias nasais
·Dificuldade de cicatrização de feridas
É importante ressaltar que esses sintomas podem ser confundidos com outras doenças, por isso o diagnóstico veterinário é fundamental.
A transmissão da leishmaniose ocorre exclusivamente pela picada do mosquito-palha infectado com o protozoário. Diferentemente do que alguns acreditam, não há transmissão direta entre cães ou de cães para humanos. O mosquito transmissor é pequeno (cerca de 3mm), tem coloração amarelada e voa em pequenos saltos, sendo mais ativo no período crepuscular e noturno.
Esses mosquitos se reproduzem em ambientes úmidos e com matéria orgânica em decomposição, como folhas e frutas caídas, restos de alimentos e fezes de animais. Por isso, a limpeza do ambiente é fundamental para a prevenção.
No Hospital Veterinário CãoBoy, realizamos diagnóstico completo para leishmaniose, que inclui:
1. Exames sorológicos: Como o teste rápido de triagem e o ELISA, que identificam a presença de anticorpos contra o parasita
2. PCR: Exame molecular que detecta o DNA do parasita
3. Avaliação clínica completa: Exame físico detalhado
4. Exames complementares: Hemograma, bioquímicos, urinálise e outros necessários para avaliar o comprometimento de órgãos
O tratamento da leishmaniose é complexo e deve ser conduzido por médicos veterinários especializados. Ele normalmente envolve o uso de medicamentos específicos que controlam a multiplicação do parasita, além de terapias de suporte para tratar as complicações da doença, como problemas renais ou hepáticos.
É importante destacar que o tratamento geralmente não elimina completamente o parasita, mas controla a doença e proporciona qualidade de vida. Por isso, cães tratados precisam de acompanhamento veterinário regular.
A prevenção continua sendo a melhor forma de proteger seu pet contra a leishmaniose. No Hospital Veterinário CãoBoy recomendamos:
· Coleiras antiparasitárias: Coleiras específicas que repelem o mosquito transmissor, com duração de até 8 meses;
· Produtos spot-on: Aplicados na pele do animal, geralmente entre as escápulas, com efeito por cerca de 30 dias
· Sprays repelentes: Para uso complementar, especialmente em passeios em áreas de risco
Leve seu pet regularmente ao veterinário para exames preventivos, que podem detectar a doença em estágios iniciais, quando o tratamento tende a ser mais eficaz.
A leishmaniose canina é uma doença séria, mas com informação adequada e medidas preventivas, é possível proteger seu pet. No Hospital Veterinário CãoBoy, estamos comprometidos em oferecer o melhor cuidado e orientação para manter seu companheiro saudável.
Se você observar qualquer sintoma suspeito em seu cão, não hesite em nos procurar. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para o sucesso no controle da doença.
Agende uma consulta no Hospital Veterinário CãoBoy e converse com nossos especialistas sobre as melhores estratégias para proteger seu pet contra a leishmaniose.
Lembre-se: prevenir é sempre melhor e mais econômico que tratar!