Os neurônios nada mais são do que células extremamente especializadas que compõem o sistema nervoso de inúmeros seres vivos, incluindo o dos pets. Junto aos neurônios, atuam medidores químicos denominados neurotransmissores. Em sincronia, eles recebem, interpretam e propagam impulsos nervosos, comandam os demais sistemas fisiológicos e mantém em equilíbrio a saúde dos seres vivos.
Entretanto, por serem altamente especializados, os neurônios não se renovam significativamente ao longo da vida e, consequentemente, tendem a sofrer degeneração e atrofia. Logo, por afetar e comprometer diretamente o sistema nervoso, a desordem neural tende a preceder o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer e a demência.
Quando o assunto são os pets, a ideia é a mesma
Conforme envelhecem, os pets tendem a desenvolver SDCC, ou seja, Síndrome da Disfunção Cognitiva Canina, que é considerada equivalente ao Alzheimer. Entretanto, por ser uma doença desconhecida por muitos tutores, os sinais clínicos passam despercebidos ou são considerados “naturais”, permitindo que a doença cause danos irreversíveis. Com isso, surgiu o Fevereiro Roxo, mês dedicado à conscientização quanto à saúde de animais idosos e prevenção de doenças neurodegenerativas, como a Síndrome da Disfunção Cognitiva Canina.
Por ser uma doença neurodegenerativa progressiva, a disfunção cognitiva canina tende a apresentar sinais sutis em seu estado inicial, mas que tendem a se tornar mais agressivos e perceptíveis conforme evolui. Se não controlada, a SDCC compromete significativamente a saúde e a vida dos pets.
Conheça os sinais
Para prevenção é essencial conhecer sinais clínicos e se atentar a eles caso seu pet seja idoso, ou seja, tenha mais de seis anos. Os principais sinais clínicos apresentados por pets com SDCC são: ·Alterações comportamentais ·Incapacidade de desviar de obstáculos simples ·Dificuldade em reconhecer pessoas conhecidas ·Dificuldade em lembrar de comandos simples ·Déficit de atenção ·Choros, latidos e uivos frequentes ·Desequilíbrio quanto a rotina de sono ·Desorientação e confusão ·Esquecimento ·Urinar e defecar em locais incomuns e aleatórios
Infelizmente, assim como o Alzheimer, a Síndrome da Disfunção Cognitiva Canina não possui uma cura definitiva, entretanto, pode ser controlada por meio de medicamentos e terapias relacionadas à medicina integrativa.
Para controlar o avanço da SDCC e melhorar a qualidade de vida dos pets acometidos por ela, o ideal é que o diagnóstico seja concluído o quanto antes. Portanto, recomendamos check-ups regulares e um estilo de vida ativo e saudável para pets de todas as idades.
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