A leishmaniose é uma parasitose causada por um protozoário denominado Leishmania e transmitida por meio da picada do mosquito-palha infectado. Por ser uma doença tropical e naturalmente transmissível entre pets e seres humanos, a leishmaniose é classificada como uma zoonose, que apresenta sérios riscos a nós e aos nossos pets.
Ao contrário do que muitos pensam, a leishmaniose não pode ser transmitida através do ar, de mordidas, de arranhões ou da saliva de pets infectados. No entanto, se um mosquito-palha ingerir o sangue infectado dos pets, o mesmo se torna um vetor da doença e é, consequentemente, capaz de transmiti-la para humanos. Sendo assim, o cuidado com os pets é, também, o cuidado com a sociedade como um todo.
Uma vez no organismo dos pets, os protozoários atacam, progressivamente, os macrófagos (células que compõem o sistema imunológico), inúmeros órgãos e a medula óssea. Por tais motivos, se não tratada, a leishmaniose evolui e, não raramente, torna-se letal.
Por ser uma doença progressiva, os pets tendem à ser assintomáticos no início, porém, conforme os protozoários se multiplicam e atacam cada vez mais células, é comum que eles apresentem:
Nos pets, o diagnóstico da doença, apesar de não ser tão simples, é feito através da análise de sinais clínicos, exames de sangue, sorologia, exames de reação de imunofluorescência indireta (RIFI) e PCR.
Assim que diagnosticada, ao contrário do que era comum até o início do século XXI, a leishmaniose pode, ainda que incurável, ser controlada por meio de medicamentos exclusivos para os pets.
O controle pode ser considerado uma cura clínica e epidemiológica para a leishmaniose, pois, além de enfraquecer os parasitas e amenizar os reflexos negativos da doença na vida dos pets, proporcionando a eles uma vida mais tranquila. O mesmo ainda impede que os pets infectados tornem-se novas matrizes de transmissão da doença, bloqueando seu ciclo.
Entretanto, vale lembrar que a doença, além de ser uma extremamente perigosa e de difícil controle, possui caráter endêmico, sendo, atualmente, um dos principais problemas relacionados à saúde veterinária no Brasil. Portanto, a prevenção é a melhor opção. Dentre as principais formas de prevenção contra a leishmaniose estão: